No Colégio São Paulo,
na cidade de Atibaia-SP. A professora pediu um trabalho aos alunos, prepararem
uma história baseada em um Conto. Pegar uma história e fazer a sua, com
próprias palavras e ideias em cima de outra? Uau! Eu adorei esta ideia e aposto
que os alunos do 6º ano também curtiram este aprendizado incrivelmente
maravilhoso.
Destaquei aos meus queridos amigos e leitores, o texto feito pelo
aluno de onze anos Johnny Souza e também meu filho, para vocês apreciarem.
Lendo e relendo, lembrei de um Conto meu de 2009 chamado Kapytuchekin.
Coincidência? Não, não.
Temos um dom literário, todos nós. Ou você busca e se
cria ou se recria neste mundo sem imaginação. Realmente ler um livro nos leva a
outros mundos, outras ideias. A gente se liberta das amarras reais. E ficamos
mais amigo de nós mesmos, e tentamos dia após dia voltar ao mundo que criamos
com a ponta de nossas canetas, nos conectar no grandioso mundo das letras.
E
brincar de juntar palavras, ideias e de
“Era uma vez”, é bom demais, não é verdade?
“Era uma vez… Eu disse
uma não três. Uma garota, não é um garoto e não é gorda, chamada Alice. Ela
adorava ler livros de piadas, e sempre anotava as melhores em seu caderno.
Ao
invés de ir para casa depois da escola, desta vez, ela sentou em um parque,
onde tem sua árvore favorita... Saiu do bando e deitou perto da árvore, tirando
da mochila um livro de piadas novo e começou a ler. Na terceira folha começou a
ficar com sono, mas não parou de ler.
Chegou na metade do livro e de repente
abriu um buraco, para a sorte dela, justo embaixo da coitada. Apareceu em um
mundo cheio de criaturas.
Ela perguntou para um bicho branco como voltar para o
parque, ele disse só se ela conseguisse fazê-lo rir com uma piada, só assim
voltaria. Pelo lado bom, Alice conhece várias piadas, mas o bicho parecia meio rabugento,
ela disse:
- O que posso dizer pra você? Adoro piadas.
Então conte uma logo,
disse a criatura.
- Tá bom, disse ela. A piada que vou contar tem a ver com
esse mundo estranho.
- Se não contar logo, te jogarei no rio, ele disse.
- Tá
bom, tá bom. Disse ela.
E continuou... O que tem sete braços, oito pernas, nove
línguas e dez bocas?
Minha mulher tem 10 braços, 11 pernas, doze línguas e onze
bocas... Pensou ele.
- Não sei, mas é feio. Ela disse.
- Não gostei! Outra.
-
Como é? Ela se indignou.
- Não gostei da piada, conte outra.
- Tá bom. Qual a
diferença do poste e da mulher?
- Não sei.
- O poste dá luz em cima e a mulher
dá luz embaixo.
- Chegue aqui garota... Feche os olhos e conte até três... E
abre novamente para voltar para casa.
Mas me prometa uma coisa...
- Que coisa?
-
Vou chamá-la novamente outro dia para fazer este velho coração feliz de novo.
-
Certo. Ela disse.
Alice fechou os olhos de novo
e após três segundos estava deitada perto da árvore, como se tivesse
sumido por apenas três segundos.
Pôs o livro na mochila e foi para casa
sorridente”.
FIM
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