Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Mitoligia por Sola Firmino --> A companheira de Poseidon



Os titãs Oceano e Tétis primordialmente governaram os elementos líquidos. Quando os titãs foram derrotados por Zeus  e este assumiu o poder com os irmãos, Poseidon  e a nereida Anfitrite foram o novo casal que assumiu o domínio das águas. Mas antes, Poseidon teve que conquistar a companheira.

Poseidon se apaixonou por Anfitrite  quando ela conduzia o coro das nereidas. Escondendo-se do deus, ela se refugiou nas profundezas do mar. Poseidon enviou Delfins para achá-la e convencê-la a se casar. Anfitrite deixou-se levar e casou com Poseidon. Para mostrar seu agradecimento, Poseidon colocou o Delfim em uma constelação no Céu


(...)

Solange Firmino
 Publicado na coluna Mito em Contexto. Leia o texto integral aqui
 


Poesia By Sulla Mino --> Amor Cristalino




Esse amor cristalino
que chegou na tarde branda de domingo,
no seu cavalo branco,
com suas doces palavras...

De repente, trouxe-me à vida,
um modo de sonhar diferente,
de viver intensamente
as noites frias do meu próprio inverno.

Percebo.
É apenas um sonhar?
Uma dor  fina  presa no peito, na sofreguidão.
Estou abstrata e não tenho mais medo do amor.

E pude adormecer...
Nas tardes tranquilas do meu pensamento,
e tudo o que era incógnita se tornou brando
feito as águas frias do rio do meu paraíso.

E tornei-me uma moça tranquila,
amável com minhas ideias e amigável com meus sentimentos.
Sim, me tornei amante dele e ele de mim.
E o amor cristalino reina em nós.



Resenha de Séries--> The Walking Dead





No começo da série não é dito como aconteceu a infestação de um vírus. Então após acordar de um coma, nosso personagem Rick, nota o hospital e a cidade um caos! Como você reagiria a uma situação desta? E não encontrar a família e muito menos o que está acontecendo no mundo ao seu redor. Zumbis. Isto mesmo, o mundo se transforma de uma maneira rápida e cruel. 

Todos mortos-vivos... The Walking Dead é uma série de televisão dramática e pós-apocalíptica norte-americana, desenvolvida por Frank Darabont e baseada na série de quadrinhos de mesmo nome por Robert Kirkman, Tony Moore e Charlie Adlard. A série é protagonizada por Andrew Lincoln, que interpreta Rick Grimes, um vice-xerife que acorda de um coma e descobre-se em um mundo pós-apocalíptico dominado por zumbis. Ele sai em busca de sua família e encontra muitos outros sobreviventes, ao longo do caminho. O título da série refere-se aos sobreviventes, e não os zumbis. The Walking Dead estreou em 31 de outubro de 2010, no canal de televisão a cabo AMC, nos Estados Unidos.  

A série estreou internacionalmente durante a primeira semana de novembro de 2010, exibida na Fox International Channels. A história é de um pequeno grupo de sobreviventes de um apocalipse zumbi. A maior parte da história se passa nos arredores de Atlanta e, em seguida, em torno da região rural do norte da Geórgia. Os sobreviventes são vistos em busca de um refúgio e local seguro, longe das hordas de mortos-vivos, que são chamados por eles de "zumbis","caminhantes" ou "biters", pois devoram pessoas e cuja mordida é infecciosa para os seres humanos. 

Os sobreviventes tem conhecimentos limitados sobre o que realmente está acontecendo no mundo. O enredo da série é voltado principalmente para os dilemas que o grupo enfrenta, como a luta para manterem-se vivos, os sentimentos confusos e os desafios do dia-a-dia em um mundo hostil e praticamente dominado por mortos-vivos. Escolhas, momentos frenéticos, dúvidas. 

Aprender caminhar entre os mortos, a chorar baixo e se defender, a sobreviver, aprender a matar. Vale a pena conferir a série, embora mostre matança, zumbis em pedaços e morte a todo  vapor, cada episódio nos revela um pouco da trama agonizante, o drama ordinário, ficção bem elaborada, e nos mostra principalmente que o verdadeiro caminho realmente  é continuar... Vivo. 

Nota 10.

Viagem em uma Midnight Star - Parte 3



Bom, roupas ok, anjo da guarda ok. Fomos a Sorocaba-SP nos encontrar com o povo. Como falei antes, não basta só subir numa moto e sair por aí. Tem de ter planos e rotas, planejamento. O que der errado é por causa do destino mesmo. E me perguntaram que grupo é este que tanto falo, o MR. O Midnight Riders é um grupo e um fórum virtual que tem como objetivo principal possibilitar a integração de seus membros, promover amizades e fornecer meios de troca de informações sobre diversos assuntos, tendo como tema principal o motociclismo. 

Quando tiveram a intenção de criar este fórum, imaginaram fazer algo que tivesse como tema o motociclismo de uma maneira geral, com foco principal na motocicleta Midnight Star XVS 950, da Yamaha. Assim, seria a criação de um MOG - MidnightOwnersGroup. Optaram por simplificar o pensamento e o procedimento. Buscaram formar um grupo geral, que conta com a participação de proprietários e simpatizantes de motocicletas. Um grupo que é integrado por pessoas que são apaixonadas pelo motociclismo e por motocicletas e por tudo que gira em torno desses temas.  Mas se você tiver uma moto de outro modelo, não tem problema, pode ser integrante desse grupo também, promovendo assim a criação de um grupo geral, o qual denominam de "MidnightRiders" - nome com o qual, inclusive, batizaram o fórum e fizeram constar do seu cabeçalho, da sua apresentação. Assim, tendo esse grupo geral, o mesmo passou abrigar dentro de si o MOG, formado pelos "owners" da Midnight Star. Dessa forma, todo aquele que passa a integrar e conviver e interagir com essa comunidade automaticamente passa a ser considerado um "Midnight Rider". Pronto, está dito, faço parte desse grupo maravilhoso, minha outra família e estou feliz em fazer parte dela. Tenho brigado menos com Henrique (esposo) agora por ter comprado uma moto tão grande! E fomos conhecer nossa nova família, chegamos tímidos, mas muito felizes por dentro. 

E tenho agora muitos irmãos e irmãs, todos com um grande significado em minha vida. E como toda tribo tem índio e no RJ tem Cristo Redentor, nós tivemos um guia, e também o ponteiro dessa viagem, o Sandro Nitri, que nos recebeu quase que ninados em seus braços... Ele realmente nos orientou nos detalhes, chegava tão atraente com seu gel nos cabelos e firmes nas palavras de orientação e nos aqueceu de grande carinho. Certamente, ganhou uma estrelinha dourada! E o que dizer das sensações mais estranhas que tive? Conviver com homens de 2,5m de altura, motos monstruosas de potente e ser acalentada, envolvida feito pó mágico, tudo era mais colorido, mais intenso e freneticamente maravilhoso. 

Claro que 100% perfeito seria mentira mesmo, tivemos contratempos, e aposto que nosso amigo Vlad deve estar triste nesse momento... Seu baú lateral saiu do suporte da sua moto em movimento, conseguindo passar por eles na contramão, Vlad a reconheceu rolando pela via, desengonçada, atingindo o limite de velocidade... Levou uma multa por isso e talvez pontos em sua carteira. A mala está bem, repousa em segurança no momento.  Ou Henrique, que cismou em atropelar cones na pista e a cancela de pedágio. Mocho, que esqueceu que a moto tem descanso e quando se para, devemos usar, lá vai todo mundo correndo para segurar moto e Mocho... Oh God!  Ainda estamos em Sorocaba e sei que falta muito ainda para o nosso destino... Gramado! "Andar de motocicleta nos abre a oportunidade de experimentar novas sensações, novas perspectivas para o olhar, novas situações. E elas estão em toda parte!". 

Nada melhor que terminar um texto com esta belíssima frase. E ainda tenho muito o que dizer sobre esse passeio que fiz. Mas não conseguirei, a emoção me invade quando penso e não consigo detalhar os momentos. Talvez nunca consiga me expressar em versos ou reflexões. Apenas lembranças... Somente. Que ficarão tão bem dentro de mim, que mesmo quando envelhecer, ainda sentirei os resquícios em mim. Plenamente. 

Continua...

Contos que conto--> Ouço a vida





Ouço a vida bem tranquila. Aqui dentro de mim, eu sinto que a vida é muito mais bela, mais infinita. Deliro em mim? Um delírio manso... Delírio suave. E delirando vou caminhando pela rua amarela, aquela rua atrás dos meus sonhos de menina travessa. Gritar já não vale mais choramingar, apenas vale saltitar nos paralelepípedos da rua.

Da rua que me torna feliz. E cruzar a esquina que me torna tão moça, me orna tão feliz. E vou ouvindo a vida. Aqui dentro de mim ela fala tão alto, certamente um cantar de letra bonita e refrão encantador. A rua tão bela faz parte de mim. Apesar de tão gasta, ela é minha companheira faz tempo. E mesmo com a garrafa na mão e soluçando sei lá o que, ela estava lá comigo, me aparando. 

E mesmo feia uma beberrão maldita, a rua amarela me ampara e me deita em seu chão. E a noite fica mais tranquila assim. E sinto que pela manhã me sinto outra. Feito ressaca bendita... E as rugas me rasgam. E vou cambaleando novamente de um lado e outro da minha própria vida, com a ferida velha sangrando e o sangue escorrendo... Escuro... Envenenado. E ouço a vida dentro de mim, ela é feito um sopro gostoso no rosto e gosto de picolé de caju em minha boca. 

Nem sei por que gosto dela tanto assim. Nem sei se ela realmente gosta tanto de mim também. Será a rua amarela minha vida? Por que tal cor? É apenas um caminho que me leva daqui pra li ou acolá. Melhor é viver só. Sem paradeiro ou caminhos... Sem ruas e suas cores sinistras. Sem ir ou vir. Só sinto esta vida estranha aqui dentro de mim.  Sinto que sou dela e ela quer muito de mim. Não minhas insônias ou meu trocar de pernas... Ela quer minhas pétalas e minhas poesias, minhas ideias tolas, minhas lágrimas engolidas. 

E por mais que eu seja desbalanceada em minhas crônicas, faço parte do seu plano. Seus planos rosa, seu não guerrear com o mundo. E ouço suave sua voz dentro de mim. Isto me faz frear meus pensamentos errôneos, meu paladar amargo e até meus palavrões desmedidos. E assim não me sinto no breu ou jogada na lama. 

Deixo a garrafa de lado mais uma vez. Rabisco novas páginas e penso no amor. Só assim viverei. Só assim saltitarei na rua dos meus sonhos. Mesmo sozinha. Ouço a vida. Mesmo errando neste amor, mesmo embaraçando meus próprios rabiscos. E o embalo do balanço me cai bem agora. 


E viver assim tão sozinha...É uma dor finda...Que sempre está rasgando por dentro de mim...

Resenha de Livro--> A Fada


Recebi de presente da minha amiga Roseli Gomes um livro muito interessante, A Fada.  Traz a história de uma jovem que teve sua vida completamente transformada aos 18 anos de idade. O exemplar é da mesma autora de O inverno das fadas, Carolina Munhóz. Com uma história cativante, e que tem como cenário Londres. 

“ Melanie Aine, ou simplesmente Mel recebeu um duro golpe, o falecimento de seu pai. Como se isso não bastasse, a menina descobriu que não era um ser humano e sim uma fada. muitas coisas estranhas começam a ocorrer em sua vida”. No dia de seu aniversário, sua mãe também  a abandona. O destino, porém, lhe reservava ainda mais surpresas, descobriu ser parte fundamental de um mundo fantástico, cercado de magia, onde ela vai ter de andar com cuidado sobre uma tênue linha entre amor e fúria, vida e morte.   

Outros dois personagens surgem na história, sendo eles; Patrick, o menino que a desenha em uma praça e que desde o começo aparenta ser bem misterioso e surpreendente; e Arhur Wales, ao qual ele e Mel, mais tarde se verão envolvidos e aos poucos será revelado mais sobre sua própria história. Uma história repleta de lutas emocionais, criaturas mágicas e eventos sobrenaturais. Os desafios vividos por sua protagonistas revelam uma história de descobertas e superação que prenderá o leitor até o fim. “Agora, Mel precisa se habituar ao nosso mundo que a espera e nessa jornada, irá descobrir que existem seres que antes só habitavam a imaginação, como duendes, bruxas, elfos, gnomos, e claro as fadas”. 


“Agora ela terá de remexer no passado de sua família para descobrir que tem uma missão que lhe foi designada, encontrando um legado com segredos inimagináveis”. “ Quando uma força maior começou a moldar nossa existência, acabou proporcionando um mundo para desenvolvermos. Divisões foram feitas, raças separadas e línguas estabelecidas, contudo nossas mentes não foram limitadas de início e nesse tempo, quando o ‘era uma vez’ ainda não existia, os mortais acreditavam em outras existências. Acreditavam neles. 

No povo celestial das fadas.” Pág.48-49. O livro inclui o Conto Outra vez na escuridão, inspirado nas Leaneans Sídhes, fadas que encantaram milhares de leitores no livro O inverno das fadas. “Abri as asas e elas lentamente dançaram. As cores brilhantes podiam cegar alguém com o reflexo do sol. Minha transformação estava completa” Pág. 95. 

“O tempo passava. Lento, muito lentamente. Sentia-me em uma montanha-russa. Conseguia ter amor, raiva, pena, orgulho e tristeza, tudo ao mesmo tempo. Tudo pela mesma pessoa” Pág. 119. Gosto da fantasia, gosto de fadas, gosto do amor. Gosto de muitos sentimentos, todos misturados. A leitura é fácil e leve.
 


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...