PARABÉNS para minha SOL! 05/02 --> Te desejo muitas coisas...
Sol é minha irmã, e apesar da nossa distância... (Ela mora no RJ e eu em SP) Não passa um dia sequer que eu não pense nela, em momentos que tivemos juntas. Sol também é minha comadre, minha madrinha de casamento... Ela me ensinou (ensina) muito nesta vida, e em 2013 ela passou por um episódio especial em sua vida e percebeu que sobreviver era o mais importante... E sou grata pela sua força e sua luta (tanto externa quanto interna), um exemplo. Ela também é escritora, professora, filosofia e literatura reinam nas veias, mitologia habita em seu EU. Mulher inteligente. E procuro palavras... Indagam...
FELIZ ANIVERSÁRIO!
--> Hoje é um dia muito especial. Dia em que nasceu uma mulher especial e que faz parte da minha vida, e sem ela eu não me tornaria este 30% a+ de mim. Sou feliz por tê-la. E neste ano, mais do que nunca, o especial é mais especial ainda...Porque ela nasceu de novo e pode cumprir um desejo... De sobreviver! E sou mais feliz ainda... Por tê-la todos os dias... Te desejo muitas coisas... Como diz Drummond: "Gostaria de te desejar tantas coisas. Mas nada seria suficiente. Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes. E que eles possam te mover a cada minuto, ao rumo da sua felicidade!
Parabéns por mais um ano de vida!
Love You Mana, minha “SOL”
By Mário Rezende --> AMOR NO CERRADO II
Bela dama da noite,
com teu perfume sedutor,
faz de mim, pobre mariposa,
presa indefesa do teu amor.
Amo-te enquanto posso,
na noite dos sonhos,
no embalo dos meus desejos
do teu néctar de amor.
Enquanto me chamas,
porquanto me queres.
Antes que o conluio do escuro
ceda à luz indiferente
que te fará adormecer,
restando-me , conquistado,
enamorado e esperançoso,
permanecer em seu corpo
como simples adereço.
Conto que conto --> Ouço a vida
Ouço a vida bem
tranquila. Aqui dentro de mim, eu sinto que a vida é muito mais bela, mais
infinita. Deliro em mim? Um delírio manso... Delírio suave.
E delirando vou
caminhando pela rua amarela, aquela rua atrás dos meus sonhos de menina
travessa. Gritar já não vale mais choramingar, apenas vale saltitar nos
paralelepípedos da rua. Da rua que me torna feliz. E cruzar a esquina que me
torna tão moça, me orna tão feliz.
E vou ouvindo a vida. Aqui dentro de mim ela
fala tão alto, certamente um cantar de letra bonita e refrão encantador. A rua
tão bela faz parte de mim. Apesar de tão gasta, ela é minha companheira faz
tempo. E mesmo com a garrafa na mão e soluçando sei lá o que, ela estava lá
comigo, me aparando. E mesmo feia uma beberrão maldita, a rua amarela me ampara
e me deita em seu chão. E a noite fica mais tranquila assim. E sinto que pela
manhã me sinto outra.
Feito ressaca bendita... E as rugas me rasgam. E vou
cambaleando novamente de um lado e outro da minha própria vida, com a ferida
velha sangrando e o sangue escorrendo... Escuro... Envenenado. E ouço a vida
dentro de mim, ela é feito um sopro gostoso no rosto e gosto de picolé de caju
em minha boca. Nem sei por que gosto dela tanto assim.
Nem sei se ela realmente
gosta tanto de mim também. Será a rua amarela minha vida? Por que tal cor? É
apenas um caminho que me leva daqui pra li ou acolá. Melhor é viver só. Sem
paradeiro ou caminhos... Sem ruas e suas cores sinistras. Sem ir ou vir. Só
sinto esta vida estranha aqui dentro de mim.
Sinto que sou dela e ela quer muito de mim.
Não minhas insônias ou meu
trocar de pernas... Ela quer minhas pétalas e minhas poesias, minhas ideias
tolas, minhas lágrimas engolidas. E por mais que eu seja desbalanceada em
minhas crônicas, faço parte do seu plano. Seus planos rosa, seu não guerrear
com o mundo.
E ouço suave sua voz dentro de mim. Isto me faz frear meus
pensamentos errôneos, meu paladar amargo e até meus palavrões desmedidos. E
assim não me sinto no breu ou jogada na lama. Deixo a garrafa de lado mais uma
vez. Rabisco novas páginas e penso no amor. Só assim viverei. Só assim
saltitarei na rua dos meus sonhos. Mesmo sozinha.
Ouço a vida.
Mesmo errando
neste amor, mesmo embaraçando meus próprios rabiscos. E o embalo do balanço me
cai bem agora. E vive r assim tão sozinha...É uma dor finda...Que sempre está
rasgando por dentro de mim...
*** --> By Sulla Mino
...
Nem sempre sou assim tão triste e
acho que “A tristeza é a pior coisa que existe”.
Hoje resolvi então compor um
samba...
”É preciso um bocado de tristeza”,
como já dizia o mestre.
E a tristeza grita tão
desencadeada aqui dentro do peito, sem pudor,
sem melodia certa ou letra
correta, tampouco rimas exatas,
porque é assim mesmo que se faz
música e bem assim mesmo poesia.
Apesar desta mulher silenciosa
aqui dentro, de manhãs incertas.
Se não fosse por aquela borboleta
colorida em dias estranhos,
esta fêmea encabulada que mora em mim já tinha
partido, estaria morta,
estaria sendo lembrada numa
canção morna.
Nem sempre meus dias são
realmente dias.
Meu passado está pronto no
refrão, as experiências,
tolices pobres que me compõe inteiramente.
O suficiente está no papel, o que
sobra, estes restantes de mim,
as marcas impagáveis, agora são
lembranças, meras cicatrizes,
e também um simples doce, um doce
suave na boca,
sabor que não pode mais ser
tragado.
Completo meu voo, nestas
incógnitas construídas por mim mesma,
me jogo no calabouço das
mentiras,
das minhas próprias mentiras e
viro notícia, sucesso absoluto,
reflexiva nos corpos juvenis que
rebolam sem vergonha alguma por aí
nos bailes de máscaras.
A borboleta hoje cedo não veio me
ver.
Estou nela, com lindas asas
transparentes.
Meu samba? Deixo aí em algum dia
incomum,
sussurrando na varanda de mais um
corpo aflito,
de mais um pensamento absurdo e
frenético.
Uma poesia não terminada.
Onde estou poderei recomeçar.
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