Ser Humano (Being
Human)
é
uma série de televisão transmitida pela
Syfy
nos
EUA e pela
Space
no
Canadá. É baseada na série britânica de mesmo nome feita pela
BBC.
A
série gira em torno de três colegas de quarto que parecem estar nos
seus vinte anos, que tentam viver uma vida normal apesar de serem um
vampiro, um lobisomem e um fantasma.
Os personagens sendo interpretados pelos talentosos Samuel
Witwer como Aidan McCollin - o vampiro, Sam Huntington como Josh
Radcliff - o lobisomem e Meaghan Rath como Sally Andrews - a
fantasma.
O destino se encarregou de unir três criaturas que ninguém
pensaria que poderiam viver sob o mesmo teto. Com passados e
características diferentes, o que une esses três improváveis
amigos é a vontade de viver como humanos — uma espécie da qual
eles não fazem mais parte. Humor e drama se misturam em suas vidas,
enquanto os amigos tentam se adaptar às suas condições, ao mesmo
tempo em que querem viver como pessoas “normais”, e ainda devem
enfrentar seus inimigos também sobrenaturais.
Por que falar da
série? As vastas palavras narradas em cada episódio faz a gente
refletir na nossa existência, nos nossos próprios dramas e
aflições. Também sou capaz de achar que realmente carregamos um
tipo de monstro por dentro, não necessariamente com dentes afiados,
um bebedor de sangue ou um canino que corre nu pela floresta, mas um
monstro tão assustador quanto eles. Podemos listar muitos exemplos,
como um assassino em série, um político corrupto, um estuprador...
Hitler, Jack Estripador, Henri Lee Lucas, Jefrey Dahmer... E monstros
têm medos, se escondem e durante tempos e tempos esperam uma
oportunidade. Se formos listar psicóticos desde o século 17 seria
um enorme livro. E o que realmente escondemos dentro de nós? O que
realmente somos? No que nos transformamos desde tempos remotos? O
primeiro episódio desta belíssima série, nos faz pensar no que
somos. Se aceitamos ou não. E no que fazer com nossa escolha. A
gente vive em busca de respostas... Será que estamos fazendo as
perguntas certas? Se podemos nos transformar em algo diferente, o que
fazer com tal fato?. “Todos nós escondemos algo, não é mesmo? Da
hora que acordamos, olhamos no espelho, tudo o que fazemos é
construir nossas mentiras. Encolher a barriga, pintar o cabelo, tirar
a aliança do dedo.
E por que não? Qual é a penalidade? Quais são
as consequências?. “Sou apenas humano”, vocês dizem, e tudo é
perdoado. E se alguma fatalidade o transformasse em outra coisa, algo
diferente? Quem perdoaria você? Byron escreveu sobre Prometeu. “A
eternidade és teu dom miserável, e tens que suportá-lo”...
“Fazendo da morte uma vitória”. A vida é uma série de
escolhas, a morte é a mesma coisa. Não para os que estão
preparados.
Eles aceitam seu destino, seguem em frente. Para o resto
de nós, nós prolongamos. Depois que os vivos oram e jogam terras em
nossos caixões, ainda estamos esperando, porque para alguns de nós,
há uma questão maior...O que sou agora? Para onde vou daqui? Nos
encontramos em um “lugar nenhum” eterno.
Entre humano...E algo.
Monstros. Alguns desses monstros escolhem simplesmente aceitar no que
se transformaram. Alguns não. O que nos deixa com a escolha mais
importante. Você aceita o que é? Ou recusa? E qual é a verdadeira
maldição?”. Então podemos pensar que somos amaldiçoados, de
alguma forma não definida ou preparada. Somos realmente aptos para
sermos o que somos? Qual seria o melhor caminho para trilhar?
Existe
uma verdade ou mentira no trajeto? Neste percurso divino e infinito
de “ser ou não ser”. Vamos refletir!
CONTINUA...
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