Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Jeito de amar



As virgens palavras envolvem o meu coração,

dissolvem pecados da minha carne...

Tu resistes aos poemas frágeis,

às sublimes frases de uma pequena poesia...

Te sigo nos instantes da melancolia,

nas tuas aflições,

obsessões e agonias...

A cama devora teu anoitecer a cada dia,

com sonhos galopantes,

sentes como um curto lençol...

As faíscas de prazer...

Estou nas tuas delícias,

com minhas manhãs de sono,

absorvendo lembranças, nada mais...

Sinto a fuga me levando para uma tarde sozinha...

Rasgo do meu peito as velhas recordações,

meu corpo pede as artimanhas do teu sexo,

do teu calor despido...

Sou capaz de invadir uma cadeia,

resgatar-te,

mesmo com uma granada presa ao pescoço,

covardes!

Ninguém ama deste jeito,

assim...

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