Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Shuffleboard



Shuffleboard

Esporte! Como falar nele e praticá-lo também. Temos de torná-lo um hábito e também uma incrível diversão, incluindo também toda a  toda a família. E temos como diversão garantida o Shuffleboard. E quem acha que o Shuffleboard é só para aposentados se engana profundamente. Pode ser praticado por pessoas de todas as idades para se divertir, se exercitar, competir e interagir socialmente, enquanto estão engajados em um excelente esporte. Pode ser praticado ao ar livre, em praças públicas, quadras e em Clubes Familiares. 

O Shuffleboard foi criado no século XV, na Inglaterra, onde foi bastante praticado pela aristocracia. Foram os soldados de Henrique VIII que popularizaram o esporte. No século XIX, também ficou muito popular como jogo sobre decks de navios de cruzeiro, como entretenimento para os passageiros, onde era jogado com tacos e discos de madeira. O jogo, semelhante à bocha e ao curling, transcorre sobre o tampo, com 6 metros de comprimento. A dinâmica do jogo consiste em empurrar, alternadamente por cada competidor, usando tacos especiais cuja ponta é em forma de "U". Vence o jogador que fizer o maior número de pontos, após dezesseis jogadas de 4 discos para cada jogador. Podem ser jogadas duas partidas individuais ou uma partida de duplas ao mesmo tempo em uma quadra. Os primórdios desse esporte, na Inglaterra, quando começou a ser chamado de "Shove-groat", pois inicialmente era jogado com moedas. É também uma importante ferramenta para a promoção de integração, interação e inclusão social, uma vez que não exige competências físicas e equipamentos caros para jogar. 

Como o Shuffleboard é um jogo competitivo, o praticante é convidado a desenvolver suas habilidades estratégicas na criação de boas jogadas. Estas características tornam o jogo emocionante, por isso, as pessoas de todo o mundo que tiveram a oportunidade de jogá-lo. O esporte foi introduzido no Brasil, em 1996, e as equipes brasileiras, masculina e feminina, têm participado dos Campeonatos Mundiais. Em 2005, o Brasil foi sede do 24º Campeonato Mundial de Shuffleboard, realizado na cidade de Niterói, na Associação Atlética Banco do Brasil. Em breve, sediaremos outro Campeonato Mundial, provavelmente no Nordeste. 

Atualmente, o maior número de praticantes de Shuffleboard está nos Estados Unidos e Canadá. Em 2005, foi reintroduzido na Europa, nos seguintes países: Alemanha, Noruega, Espanha, Holanda, Bélgica Rússia e Inglaterra. É praticado também, entre outros países, na Austrália e no Japão. E o Shuffleboard por ser muito legal, os jovens estão aderindo esta ideia maravilhosa, montando seus times com amigos... Entre neste pique também. E minha dica é: No Mezanino do Hooters, na Vila Olímpia em São Paulo, por exemplo, encontra-se uma mesa, única no Brasil. A partida não sai cara, e  participam quatro pessoas. 

O que acha que reunir uns amigos para uma boa partida?!

Pássaro Negro



Pássaro Negro

Um grito apenas basta dentro de mim. Um grito bobo e infantil. Feito uma donzela jogando as pétalas fora. Grito compulsivamente, na tentativa de mais beijos, de mais gestos suaves que deslizem no meu corpo. E sinto que minha vida se encontra embaraçada, que os fios das minhas delícias estão soltos no vento que percorre no lado de fora. Fora de mim. Estou pronta para guerrear, acender o pavio de desencontros e de goles de vinhos baratos. 

Grito! Um grito torto e agudo dentro do peito. Conseguirei derrubar máquinas estranhas e tanques de guerra? E nos instantes em que acho que estou livre, fecho meus olhos para não encarar os arqueiros... Entre eles pode haver um cupido e não estou pronta para morrer de amor. Sigo ao breu. Sigo no chão cortante, sujando meu vestido branco. E sangrando no coração... Sigo cuspindo fogo nas farpas, e cortando cabeças de zumbis perdidos na própria insônia. 

Ou seria meu pesadelo afinal? Grito. Na esperança de acordar desta ronda que me cerca, desta luta que não é minha, neste mundo em que não nasci. E me sufoco no meu grito de socorro! Feito cócegas na barriga, feito cheiro de tinta fresca nas narinas. Não quero gritos fadigados e mentirosos, quero a loucura que me torna mulher, quero nadar no rio de água doce e acariciar um homem nu. Prometo a partir daí silêncio. Um silêncio imutável! 

Não mais abraçarei guerras que não me pertencem, bocas que não posso beijar.  Nem cantarei louvores de adeus, nem tampouco uma piscadela ao caçador. Esquecerei poesias e serei fera. Serei vento perdido no labirinto do deserto, serei gota inflamada na dor. 

Desespero e mata fechada. Tornar-me-ei pássaro negro e  voarei por aí!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...