Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Robin Hood 2010




Robin Hood é um herói mítico inglês, um fora-da-lei que roubava dos ricos para dar aos pobres, aos tempos do Rei Ricardo Coração de Leão. Era hábil no arco e flecha e vivia na floresta de Sherwood. O apelido é por usar um hood, um tipo de chapéu com pena. Teria vivido no século XIII, gostava de vaguear pela floresta e prezava a liberdade. Ficou imortalizado como o "Príncipe dos ladrões". Tenha ou não existido tal como o conhecemos, "Robin Hood" é, para muitos, um dos maiores heróis de Inglaterra. Robin Hood teve diversas adaptações para o cinema, entre elas: Robin Hood de 1922, Rogues of Sherwood Forest de 1950, Robin Hood-O Príncipe dos Ladrões lançado em 1991, com Kevin Costner no papel principal.

 Até nos quadrinhos criado por Mort Weisinger e Greg Papp nosso herói faz sucesso. E se observações da história fossem mudadas? Robin não seria mais nosso épico herói? O filme de 2010 conta a história de um exímio arqueiro, a serviço do exército do Rei Ricardo contra a França. Depois da morte de Ricardo, Robin segue para Nottingham, uma cidade que sofre por causa da corrupção de um xerife tirânico e da cobrança exorbitante de impostos, onde se apaixona pela impetuosa viúva Lady Marion. Esperando conquistar a viúva e salvar o vilarejo, Robin reúne seu bando de cujos homens de habilidades mercenárias. Juntos, eles começam a saquear os ricos indulgentes para corrigir as injustiças cometidas pelo xerife. 

Com o enfraquecimento de seu país depois de décadas de guerra, sofrendo com as regras ineficientes do novo rei e vulneráveis por causa das revoltas locais e das ameaças vindas de longe, Robin e seus homens partem para uma aventura ainda maior. Estes improváveis heróis e seus amigos pretendem proteger seu país de uma guerra civil sangrenta e devolver a glória para a Inglaterra uma vez mais. É um filme norte-americano de ação, que aborda mais uma vez a lenda do herói inglês, lançado em 2010. Que tem o galã Russell Crowe no papel-título, o mesmo de Uma Mente Brilhante, inesquecível. Dirigido pelo excepcional Ridley Scott, de belíssimas produções como Hannibal de exemplo maravilhoso, e tem no elenco a talentosa Cate Blanchett, que formidavelmente atuou na Biografia da Rainha Elizabeth I, Matthew Macfadyen de O Morro dos Ventos Uivantes e o extraordinário Max von Sydow, sua carreira inclui papéis tão diversos como o imperador Ming em Flash Gordon ou o padre Lankester Merrin em O Exorcista de 1973. Muitos já contaram a história de Robin, não tão profundo como este de 2010, com um suspense diferente e com espadas! O filme é bem fotografado, tem ótimas cenas. 

As críticas envolvem Crowe, por não apresentar elegância ou o romantismo ao personagem, será? O Robin deste filme é diferente e nos envolve de muitas outras formas, além de ter um certo carisma.  Afinal, o filme é de Ridley Scott! Este Robin não se veste de verde, não usa chapéu de pena e nem é cercado de um bando fiel, afinal essa história já conhecemos, não é mesmo o herói retratado aqui. Robin encontra a realeza, torna-se herdeiro de Nottingham, vence batalhas em nome da liberdade dos ingleses, um lado diferente e bonito como toda e em qualquer história, tem sempre um outro lado. Simplesmente é uma trama madura e uma grande vantagem é que conta sobre o antes, o início da história de Robin Longstride, antes de ele ser o famoso Robin Hood da lenda. 

Os mitos precisam ser renovados ou apenas mantidos vivos? Eles fazem parte da vida e não podemos esquecer um ponto fundamental, este filme não é “Coração Valente”, mais certamente ele é mesmo o “Maximus”! (Rs). Percebam as “entrelinhas”, a fantasia, o “quê” a mais, é fundamental para uma boa nota.
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