Meu momento, tão decepcionante,
nem piso no próximo degrau
nem me jogo no penhasco.
Às vezes estátua, sem cor,
vulgar narrando trechos,
recordando vícios e saudades.
Meu caminho, mero momento,
trotear em farpas, corajosa,
em meio ao céu escuro do dia.
Suspirar alguns segundos,
lembrar poemas e palavras quebradas,
um alguém escondido, uma música ao fundo.
Que droga de momento cruel!
decidir ir em frente, o que temo?
O céu não me espera.
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