que o meu coração árido agüenta,
este chão pálido,
deste povo de pavio curto,
que invade minhas entranhas,
é o chão batido e
abatido,
sertão,
sem muitos rumores.
O meu corpo pede água,
a boca sabor,
sou a cigana dos campos
sofrentes...
Piso neste escasso chão,
tem momentos que desejo não
ser andarilha.
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