Os rebeldes fogem dos
homens vestidos com lençóis brancos,
pulsam as pernas pela estrada adentro,
na demência e na covardia.
Ferozmente, com suas sombras,
batalham fuga, concretizam massacres,
chicoteiam as costas do amor.
Esquecem a vigília do dia,
correm na noite, medrosos para não
verem o ventre do dia,
o materno sol da manhã.
Rebeldes!
Criaturas medíocres e malucas,
monstros que açoitam a espécie humana.
Fogem! Inocentes do sabor
doce que é a vida.
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