Aflito-me em teu corpo sem quê,
nem por quê,
sinto teu gosto, sonhando talvez,
como calafrios e vultos de prazer...
Deito-me em teu pensamento,
talvez com medo de acordar só
estando bem acompanhada...
Não pode ser sonho,
quando pinto teu rosto na minha tela
ou quando molho meus lábios em teu suor...
Estou amando ou brincando de arte!
Meu ego louco,
pintar um quadro que nunca vai
para a parede,
um amor que nunca sai da cama,
uma frase que nunca sai da boca,
tento enganar a noite,
agora já dia,
volto e cochilo.
3 comentários:
Hhhuuuummmm! Como é gostoso te ler!....
Simplesmente lindo. O pensar que atrai e, ao mesmo tempo, dá medo, enfim, a certeza de que, entre medos e calafrios o amor termina vencendo. O resto seria redundante ler nas entrelinhas...
Beijos!
Raí
Um poema de amor, um cochilo, um espreguiçar, uma vida, duas vidas, mas um intenso amor...
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