Um lobisomem, um vampiro
e um fantasma? Nossa, que mistura maluca. Diante de muita coisa estranha que
vemos por aí, esta série nos revela coisas extraordinárias, é divertida,
conflitante, e revela o lado humano de criaturas sobrenaturais, criaturas
melhores que muitos humanos que existem mundo afora.
Ir ao purgatório, onde
pode ser um lugar muito ruim, enfrentar pesadelos, se desviar de crimes,
controlar compulsão por sangue, estes são alguns momentos que se revelam em
vários episódios.
Seríamos tão diferentes deles? Acho que passamos por
capítulos em nossas vidas bem parecidos e muitas vezes não percebemos.
Controlamos instintos, procuramos lugares seguros e ainda temos de lidar com
surpresas que se apresentam em nossas vidas, então não somos diferentes de
monstros, de criaturas sobrenaturais.
“Qual foi a última vez que você ficou
realmente sozinho? Quando não pensou consigo mesmo (a), um homem pode passar a
eternidade procurando até encontrar um lugar onde possa ser ele mesmo.
Libertar-se, uivar para a lua.
Como deixamos isto acontecer conosco? Por que
insistimos em olhar, quando todo o impulso diz:
Olhe para o outro lado. Talvez seja porque todos temos algo a esconder.
Aquela coisa enterrada bem no fundo, que empurramos para a escuridão com todas
as forças.
Desejamos secretamente ver o
que o monstro dentro de nós está em todos nós. Está lá, procure bem o bastante
e verá. Você será visto”. Se realmente existe este tal monstro em nós, por que
lutamos a favor dele? O que nos impulsiona para um outro caminho?
Os monstros
açoitam a humanidade que ainda existe em nós, eles não podem soprar nossa alma,
não podem nos amedrontar ou nos punir por não aprendermos ainda a sermos
humanos de verdade... Não podem nos banir daqui. Temos de mostrar que
precisamos de um pouco mais de tempo. “O que
separa o ser humano de um monstro além da genética? Além da terrível
verdade? Nós andamos pelas mesmas ruas, usamos as mesmas roupas.
Você respira,
e lá estamos nós, respirando o mesmo ar. Estamos andando em suas pegadas. E até
mesmo um monstro, pode ter a emoção humana dominante: Medo. Sabemos o bastante
para lembrar o que éramos.
O bastante para temer o que podemos fazer agora. E
como um ser humano, ficamos obcecados sobre amor, sobre a vida, sobre toda
causa perdida. Temos as mesmas fraquezas que vocês. Mas mesmo essa, não nos
torna normais. Mas nos torna...Inesquecíveis”. Vivemos uma constante luta, esta
terrível batalha da nossa espécie, da verdade escondida na mentira, a mentira
no medo.
E nem sempre sei quem se sobressai mais, Eu ou o monstro. A série nos
leva a chance de refletir quem somos e o que podemos fazer para mudar ou
melhorar. Nos desafia a enfrentar nossas
aflições e descobrir que podemos fazer mais, lutar com mais afinco.
Nos mostra
que “Há uma razão para os monstros se esconderem embaixo da cama”. Eles têm
mais medo de nós que nós deles. “Aquele olhar no rosto, aquele grito nos lábios
quando eventualmente nos vê. É o suficiente para esquecermos que já fomos
humanos. É aquele pedaço de humanidade que nos faz, eventualmente, sair debaixo
da escada e nos mostrar a vocês.
Porque até mesmo um monstro pode ter medo do
escuro”. Perceba que nas entrelinhas, revelam passos novos que você poderá usar
em sua vida, passos diferentes das do monstro que caminha ao seu lado.
CONTINUA...
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