Being Human. A série
traz uma sutileza ímpar de como tratar e explorar o delicado e misterioso mundo
sobrenatural. Onde já se viu, reunir e unir um forte laço de amizade entre
seres tão complexos e tão diferentes? O absurdo e o inimaginável dão espaço ao
enigmático e real mundo da imaginação, onde os fracos têm vez e onde as
criaturas aprisionadas pela razão se libertam sem passagem de volta.
Incansavelmente tentamos nos aprofundar no ser humano que existe dentro de nós,
deste monstro que se esconde dentro deste nosso corpo, em uso constante...
Desta pele que nos encobre, nos protege.
E iremos eternamente brigar conosco?
Ou haverá um dia em que entenderemos quem realmente somos? “Temos aquela
necessidade horrível de tocar alguém, ser tocado. Para alguns de nós, isso não
passa. E eventualmente, essa necessidade, vai te levar ao seu limite.
O monstro
de Frankenstein não conseguiu deixar de tentar. Drácula conseguiu facilmente.
Ele bebeu, ele matou. Fim da história. Não estava procurando amigos. Não
importa se é morto, morto-vivo ou algo intermediário. Porque são vocês humanos,
quem nos assombra. E não nos deixarão ir”.
Temos muitas limitações para
continuar neste viver cansativo e infinitas virtudes para não morrermos por
morrer. É um ciclo difícil de entender e complicado para aceitar. Somos
imortais. Sei que somos de alguma forma, imortal. Ainda não aprendemos os
segredos. E será que aguentaríamos saber quem realmente somos? “Imortalidade é
uma coisa difícil de aceitar como natural. Imagine:
Você tem a eternidade, o
que é um errinho aqui ou ali? Mas esta é a questão da eternidade. As escolhas
feitas, pessoas perdidas... Seus erros são permanentes, sem a querida morte
para apagar sua memória. Você pode pensar que a maior recompensa da vida eterna
é o poder que ela te dá. Você é intocável.
O poder é um privilégio, algo para
tornar mais suportável os seus dias pela eternidade. Mas, para governar o mundo
sozinho... É inútil”. Somos o que somos. Mais podemos mudar algumas linhas em
nossas vidas. Podemos escolher as ordens de alguns passos, temos este poder, e
ele é incrivelmente forte, quando sabemos dosá-lo.
Então não somos tão escravos
assim de nós mesmos. “Liberdade... É só uma forma bonitinha de dizer que você
está fora das grades. Para o bem ou para o mal, você está sem opções. Mas,
chamamos de liberdade. Escrevemos músicas sobre isso. Você deve ter adesivo em
seu carro, e nunca pensou muito sobre isso. Algumas pessoas acham que é
emocionante não ter seu futuro traçado.
Outras não aguentam a pressão de todo o
vazio”. Então podemos ser mais humanos quando temos o poder de ter opinião, de
fazer escolhas... E isso pode mudar o rumo do mundo, nos mudar por dentro e por
fora. “talvez você aproveite por um momento a pureza de fazer o que quiser,
quando quiser.
Cerveja no café da manhã, sexo à tarde. Mas obrigações te pegam
de surpresa. Dever, código moral. Alguns de nós estamos ansiosos para nos colocarmos
em gaiolas.
Liberdade é só aquele momento de calma antes do pavor começar.
Porque não importa do que você se libertou. Você do vai até um ponto da estrada
com janelas do carro abaixadas e a música alta, antes de ser forçado a fazer a
curva, fazer uma escolha e silenciar-se para a próxima aventura”.
E estamos todos presos nesta eterna aventura
que é viver. Somos seres, humanos ou não, brincando de criar, recriar, prender
e soltar monstros...De chorar, sorrir e continuar. Como um grande e infinito ciclo.
CONTINUA...
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