Entre palavras e pensamentos,
Cansaço e fadiga,
na noite fria que cai,
a mão trêmula não lembra versos.
Letras soltas, confusas,
nenhuma rima ou caricatura no papel.
Devaneios,
devaneios somente...
É um crime envelhecer com mãos
cansadas e lápis gasto...
Pensamento retarda, erradio...
A rede na varanda esperando
um balanço,
chegar lá com passos curtos e
arrastando o calçado...
O tempo passa, sem palavras.
Um comentário:
Estava presa.
Quis voar
e dos laços da
minha vida comum
me libertar...
Agora voando
quero repousar
e num lugar seguro
descansar, sonhar...
Acordar feliz
sentindo na alma
a liberdade
de poder ser eu
e não mais atuar
não mais encenar
as várias faces
do eu reprimido.
Agora serei eu
e ninguém mais.
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