Deserto toda a minha calma,
com sombras, vultos calados na janela,
paisagem caduca, triste feito guerra,
ilha, morte, silêncio...
Ajoelho-me na insônia, na mágoa,
pensamentos de barro...
As minhas súplicas rudes,
não posso fugir, não posso ir...
o que fazer com meus pequenos momentos?
Os fantasmas me enfeitam,
queimam o cigarro da noite,
roem caminhos, pisam pétalas,
colhem folhas que caem,
sinto medo,
como o andar de um bêbado,
meus gritos, meus palavrões...
deixei cair a parede que me guardava,
estou acompanhada da minha velha amiga,
a solidão,
argumentos pequenos demais
uma madrugada,
insônia...
Um comentário:
ola
muito bom seu blog
abraços
Postar um comentário