Estou aqui cafona,
desencadeando versos e desamor
no meu momento noturno,
a madrugada me faz companhia,
enquanto meu espírito vaga espionando
o meu passado tolo ou
qualquer excesso,
nenhum susto me faria voltar para a cama.
Quando estou acordada,
estou em Paris e
ninguém rouba este momento,
esta filosofia,
o que me faria dormir?
Uma revoada de lágrimas, talvez...
Vou mendigando de porta em porta
à procura do céu,
provando morrer,
querendo viver,
fitando estrelas até amanhecer.
Um comentário:
Relendo essa poesia, fiquei com a nítida impressão que já havia comentado-a! Sei lá! Só sei de uma coisa: ela é linda. Essa analogia entre o sonho, a fantasia e a realidade do momento - trazida, como se fosse um túnel do tempo - é, em poesia, o divagar de quem mescla razão e imaginação. Um bonito pensar - verdadeiro, irreal, metafórico!
Beijos!
Raí
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