Quem não gosta de uma boa
festa? Flores todos gostam também? E morangos nem se fala, não é mesmo? Tudo na
festa é um encanto e extraordinariamente especial. A cidade de Atibaia,
interior de São Paulo, tem muitas comemorações e em especial a Festa das Flores
e Morango. A tradicional Festa realizada no Parque Municipal Edmundo Zanoni -
um dos mais belos pontos turísticos da cidade de Atibaia. Entre as atrações,
destaque para as danças folclóricas internacionais, shows de música simultâneos
em diferentes pontos do parque, playground e brincadeiras para as crianças,
exposições de flores e frutas típicas e os deliciosos pratos das culinárias
brasileira e japonesa na mais badalada Praça de Alimentação tendo como atração
gastronômica o morango. Aconselho experimentar o delicioso pastel de morango.
Esta Festa foi realizada pela primeira vez em 1980 com idealização e
organização da Colônia Japonesa como uma iniciativa para o desenvolvimento da
agricultura local. Com a fundação da Associação Hortolândia de Atibaia, alguns anos
mais tarde, o evento tomou novas proporções e passou a expor a beleza e a
variedade das flores e frutas locais com grande criatividade e ousadia nas
belíssimas decorações do Pavilhão de Exposições - uma área de mais de mil m2
toda decorada com esculturas, ambientes e até miniaturas de povoados
construídos com flores. O destaque fica por conta dos morangos e as belas
orquídeas de Atibaia. No Parque Edmundo Zanoni, você irá também ter a
sua disposição e para as crianças lago com pedalinho e playground. Abriga o
Museu de História Natural e o Salão do Artesão de Atibaia que merecem uma
visita. Como Tudo Começou: “Quando os japoneses chegaram ao Brasil, o
intuito era trabalhar por um certo período e, em seguida, voltar ao Japão com
dinheiro.
Como os japoneses têm larga experiência no trabalho agrícola e as
terras no Brasil desenvolvem muito bem o plantio e a colheita, eles alugavam
alguns terrenos para plantar batata. Isso acontecia porque enquanto uma parte
da terra descansava a outra era utilizada para plantação, pois para uma boa
colheita da batatinha era necessário trocar de terra. Porém, com a 2º Guerra
Mundial, de 1940 a 1945, na qual o Japão sofreu muito, todo aquele sonho se
acabou e as pessoas que aqui estavam, acabaram se instalando. Atibaia foi uma
das cidades que abrigou um grande número de famílias orientais. Com a
agricultura, que era a principal fonte de renda, a tradicional colônia japonesa
contribuiu para o desenvolvimento cultural, econômico e social do município. Um
exemplo é a famosa Festa de Flores e Morangos de Atibaia.
O evento teve início
em 1965. Naquela época, com o nome de Feira Agrícola, a colônia japonesa e a
entidade responsável, Associação Cultural de Atibaia (ACA), ofereceram à cidade
uma especial comemoração pelos 300 anos. Mais tarde, em 1976, a Feira teve sua
segunda edição. Já em 1982 foi organizado um evento para a comemoração dos 30
anos da ACA e, assim, passou a ser consecutivo. Até aquela data, o evento não tinha
grande proporção. Entretanto, a construção do Elefantinho (Ginásio de Esportes)
tornou possível dividir a Feira em Flores, no Elefantão (Ginásio ao lado) e
agricultura no novo espaço, disponibilizado pelo prefeito da época, o saudoso
Takao Ono. Muitas pessoas da região, o Sindicato Rural e a Associação Comercial
de Atibaia colaboraram para que o evento continuasse e a cidade fosse anfitriã
de um evento tradicional, chamada de Festa das Flores. Em 1985, na 6° edição, o
evento passou a ser chamado de Festa de Flores e Morangos devido ao enorme
campo produtivo na agricultura, onde o protagonista era o morango.
Essa data
também foi marcada pela inauguração do pavilhão de exposições do Parque Edmundo
Zanoni. Assim, a Festa passou a se destacar nacionalmente como um evento
cultural, muito exuberante e esbanjando criatividade e beleza. Um dos
diferenciais, que é enfatizado até hoje, é que sempre existe um tema para
orientar a inspiração dos decoradores, produtores e colaboradores do evento. A
principal finalidade dessa Festa para a colônia japonesa sempre foi mostrar a
força da agricultura local para todas as culturas”.
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