Hélio era considerado o Sol divinizado e era
representado como um jovem coroado de raios solares. Hélio regia o ciclo das
estações e a produtividade do solo antes de ser assimilado pelo deus Apolo. Da
união de Hélio com Clímene nasceram Faetonte e as helíades (Mérope, Hélie,
Febe, Etéria, Dioxipe e Lapécia).
O mortal Faetonte foi
criado pela mãe e não sabia quem era seu pai até o início da adolescência,
quando a mãe contou. O rapaz procurou o pai e ficou deslumbrado com o palácio
claro e brilhante de Hélio.
Faetonte quis uma
confirmação da paternidade e Hélio disse que ele poderia pedir o que quisesse.
Ele pediu para reger o Carro do Sol, que era usado para percorrer o céu durante
o dia e derramar a luz no mundo.
Faetonte desejou algo
que nem o imortal Zeus fizera. Hélio se arrependeu do juramento, pois sabia que
a tarefa não era fácil e ele mesmo enfrentava dificuldades. Era preciso ter
firmeza na estrada aérea, lá também havia monstros e perigos, como as tesouras
do Escorpião.
Mas era o que Faetonte
queria e nenhuma palavra o fez desistir. Logo cedo ele se preparou para
realizar a tarefa, ouvindo ainda os clamores do pai para não usar chicote e
segurar os animais nas rédeas. Mais que tudo, o pai dizia que não podia ir
rasteiro na terra, nem levantar vôo no céu, senão incendiaria o tudo. O
conselho final foi “Voa no meio e correrás seguro”.
(...)
Solange Firmino
Texto integral na coluna Mito
em Contexto, em Blocos online.
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