Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Poesia por sulla Mino ...Sangue...


O sangue escorre,

não escolho o choro.


Sinto-me marcada e

não durmo.


O sangue ainda é fresco,

meu fluxo.


Não aceito o não, o pouco.

O tempo se foi...


Pisoteado, atrasado,

fecho meus olhos.


O sangue em mim já não presta,

agora sou apenas um corpo a deriva.


3 comentários:

Mario Rezende disse...

Não importa o motivo. Você é a própria inspiração.

Josselene Marques disse...

Sulla:

Versos característicos de seu estilo singular...

Anônimo disse...

Essa percepção poética onde se insere significados múltiplos é comum aos que dominam a arte de fazer poesias. Assim sendo, Sulla Mino merece aplausos por nos cativar com esse dom.
Beijos!
Raí

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