Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Por Sulla Mino ...Volta pra casa


















Sentada na (numa) cama

sem ter o que fazer,

pensando (comecei a pensar) no passado

quando eu perdi você,



dizia que me amava,

juro sou (que era) louco por ti (mim),

das verdades desta vida,

da qual nunca esqueci...


(parei) Fiquei chorando,

(sem ter) o que fazer?

Você me fez assim,

me fez sofrer.



Volta pra casa,

preciso de você,

do teu beijo que (tão gostoso)

nunca pude esquecer.



Te amo meu amor,

te quero (só pra mim),

você é tudo que sonhei,

pra nunca ter um fim.



Volta pra casa,

eu não vivo sem você,

ficar sozinha,é tão triste,

tão ruim...





Participação: Robson Barbosa de Oliveira (primo)

Rio de Janeiro.

Conto que conto...Robôs no Planeta Terra


Chegam ao Planeta Terra dois robôs, Crono e Deno, foram enviados de um planeta inimigo para capturarem o guardião do portal, Zeus, e exterminar todos os habitantes e explodir o planeta.

Nosso robô vigiava o portal para não deixar sair monstros terríveis, presos em uma dimensão gótica.

Crono e Deno eram robôs gigantes, não perdoavam nada, nem ninguém, estavam prontos para o massacre total, eles passavam por vários lugares, deixando rastro de guerra.

Alerta vermelho foi dado às tropas brasileiras e enquanto preparavam um plano para ataque, os robôs inimigos disparavam lasers por todos os lados.

As pessoas se escondiam com medo, corriam e tentavam achar abrigo, carros e carros, formavam engavetamento na saída da cidade, estava tudo um caos, feito cena de filme...

Zeus aparece e começa uma luta com seus inimigos, eram socos, pontapés, golpes de karatê e de outras artes marciais estranhas, Zeus também era gigante e forte, o melhor nos ataques radicais.

A vida de todos está nas mãos deste guardião.

Zeus dava vôo rasante sobre os inimigos, soltando raios e bombas coloridas, eram dois contra um, acho que não temos muita chance de sobrevivência, os inimigos eram rápidos e precisos, eram ágeis e fortes, está sendo uma longa e árdua batalha.

Zeus foi capturado...

O robô Deno leva nosso guardião para fora do planeta e o outro robô, o Crono, começa preparar uma bomba para detonar a Terra, estamos perdidos!

Lá do outro planeta, os robôs inimigos observam a destruição parcial que deixaram e começam a contagem regressiva para a detonação total...

10, 9, 8, 7...

Não podemos fazer nada... 6, 5, 4...

- Joãozinho!

- Menino, o almoço está na mesa, venha logo, deixe para explodir este planeta numa outra hora...

Gritava a mãe entérica lá da cozinha...

- Estou indo mãe...

Dizia o menino já desligando o videogame.

Fomos salvos na hora do almoço...


Livro "Um olhar sobre o cotidiano" Raimundo Antônio de Souza Lopes












A obra traz o selo do Prêmio Rota Batida, vencedor da categoria crônicas, patrocinado pela Petrobras e com edição da Coleção Mossoroense.


" O prazer de escrever" Página125...






Raí, carinhosamento como o chamo, pra mim, é uma pessoal admiravelmente surpeendente...Na sua simplicidade em falar com as pessoas, como eu, iniciantes na arte da escrita, leitores, amigos e familiares.

Um belo presente poder ler tamanhas crônicas, principalmente pág. 60 " Lobos Internas", me fez refletir em qual eu alimento mais ou melhor.

"...escrever é como um orgasmo que, não precisa vir rápido, pode vir devagar, aos poucos, até o ponto final".

Parabéns Raí pelo prêmio, pelo belo livro, pela certeza que podemos ser "nós".

Por Sulla Mino...Decisão

















Tira-me deste silêncio!

Leva-me para um palco de razões,

razões para sorrir e viver...

Arranca-me este medo que exalta,

esta única e certa segurança que falta,

desprende-me deste castigo inútil,

deste aborrecido nó feito em minhas pernas,

desta corrente presa em meu coração,

envolva-me no calabouço de tuas delícias,

puxa-me para as tuas verdades,

para as tuas mentiras,

busca-me neste mar de ilusões,

como a história de Rapunzel,

revele-me como uma certeza em tua vida...

Aguardo-te com tanto carinho,

feito pássaro e ninho,

joga-me em teu pecado novamente,

amo-te com dez razões e não quero sofrer...

Esta é a única decisão que tomei em minha vida

até hoje.

Por Sulla Mino...Quem nunca sentiu saudade um dia?

Por que nossos amigos ou entes queridos se vão tão depressa? Eles vão ao infinito, em direção ao porto da eternidade? Realmente correm naqueles campos vastos de verdes sinistros e flores campestres?

Aqui nós ficamos sem entender esta partida, e por mais que queiramos não encontramos respostas, não encontramos conforto, não temos um lugar invejável e belo para chorarmos, para lembrarmos de algum momento fútil. Sei que este belo lugar que eles conhecem existe, eu já senti, eu já sonhei uma vez.

Podemos mostrar estas lágrimas aos pedestres pedintes? Aos corriqueiros do asfalto quente? Não, não podemos...

É melhor então não chorar.

Lembramos sempre dos sorrisos deles, das alegrias, das esperanças, dos projetos deixados, de alguma coisa pouca, mas que deixaram...

Ficamos em saudade, uma saudade tão concreta, que se espalha em todos os lugares. Cada um ama um amigo, um tio ou até mesmo uma sogra que se foi...

Entregamos numa mensagem qualquer, o beijo que não foi dado, o abraço que ficou para trás, o sorriso que ficou pendurado no rosto. Entregamos um texto, uma carta e até mesmo um recorte velho de jornal, uma foto mal tirada... Eu entrego a alguém e sei que você também entrega de uma forma, talvez um breve pensamento.

É difícil não olhar para trás, não sentir esta dor, não limpar estas lágrimas que escorrem no rosto fraco de um dia intenso de trabalho, um corpo cansado ao final do dia, mas com a mesma memória, com o mesmo sentimento de dor.

Temos de encontrar um caminho, mesmo estreito ou de qualquer jeito, para descansarmos um dia, e não há caminho melhor que saborear o frio com um luxuoso e purpurinado cobertor de amor. Temos de saber se queremos um belo véu por cima da caixa de madeira, o tipo de flor, a capela preferida, eu sei, não quero saber!

Este é o nosso conforto?

Nada melhor que ouvir o badalar dos sinos do céu, que sentir o perfume das flores belas de um jardim diferente, estar no acalanto de um tempo sempre primaveril.

Quem se foi, descobre agora que há mistura de cores no final do arco-íris e que podem voar, ir além das montanhas, ir mais do que podem imaginar... Eu imagino ser melhor que aqui.

Lentamente pegam no sono, por causa do embalo de um infinito céu estrelado, como um acalanto dos braços de uma jovem mãe. Que podem correr no chão campestre que Deus não vai brigar...

Há muito mais do que eu possa descrever do que estas meras palavras...

Estarão em nossos choros de alegria e poderemos senti-los toda vez que a noite chegar e olharmos a bela lua...

Aqui dizemos adeus e onde estão fiquem com Deus!

Quem nunca sentiu saudade de alguém um dia?

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