Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Midnigt--> Passeio de São Paulo-SP para Belo Horizonte-MG e Montes Claros-MG. Fev/2014










PARABÉNS para minha SOL! 05/02 --> Te desejo muitas coisas...


Sol é minha irmã, e apesar da nossa distância... (Ela mora no RJ e eu em SP) Não passa um dia sequer que eu não pense nela, em momentos que tivemos juntas. Sol também é minha comadre, minha madrinha de casamento... Ela me ensinou (ensina) muito nesta vida, e em 2013 ela passou por um episódio especial em sua vida e percebeu que sobreviver era o mais importante... E sou grata pela sua força e sua luta (tanto externa quanto interna), um exemplo. Ela também é escritora, professora, filosofia e literatura reinam nas veias, mitologia habita em seu EU. Mulher inteligente. E procuro palavras... Indagam...

FELIZ ANIVERSÁRIO! 



--> Hoje é um dia muito especial. Dia em que nasceu uma mulher especial e que faz parte da minha vida, e sem ela eu não me tornaria este 30% a+ de mim. Sou feliz por tê-la. E neste ano, mais do que nunca, o especial é mais especial ainda...Porque ela nasceu de novo e pode cumprir um desejo... De sobreviver! E sou mais feliz ainda... Por tê-la todos os dias... Te desejo muitas coisas... Como diz Drummond: "Gostaria de te desejar tantas coisas. Mas nada seria suficiente. Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes. E que eles possam te mover a cada minuto, ao rumo da sua felicidade! 

Parabéns por mais um ano de vida!

Love You Mana, minha “SOL”


By Mário Rezende --> AMOR NO CERRADO II





Bela dama da noite,
com teu perfume sedutor,
faz de mim, pobre mariposa,
presa indefesa do teu amor.
Amo-te enquanto posso,
na noite dos sonhos,
no embalo dos meus desejos
do teu néctar de amor.
Enquanto me chamas,
porquanto me queres.
Antes que o conluio do escuro
ceda à luz indiferente
que te fará adormecer,
restando-me , conquistado,
enamorado e esperançoso,
permanecer em seu corpo
como simples adereço.

Conto que conto --> Ouço a vida




Ouço a vida bem tranquila. Aqui dentro de mim, eu sinto que a vida é muito mais bela, mais infinita. Deliro em mim? Um delírio manso... Delírio suave. 

E delirando vou caminhando pela rua amarela, aquela rua atrás dos meus sonhos de menina travessa. Gritar já não vale mais choramingar, apenas vale saltitar nos paralelepípedos da rua. Da rua que me torna feliz. E cruzar a esquina que me torna tão moça, me orna tão feliz. 

E vou ouvindo a vida. Aqui dentro de mim ela fala tão alto, certamente um cantar de letra bonita e refrão encantador. A rua tão bela faz parte de mim. Apesar de tão gasta, ela é minha companheira faz tempo. E mesmo com a garrafa na mão e soluçando sei lá o que, ela estava lá comigo, me aparando. E mesmo feia uma beberrão maldita, a rua amarela me ampara e me deita em seu chão. E a noite fica mais tranquila assim. E sinto que pela manhã me sinto outra. 

Feito ressaca bendita... E as rugas me rasgam. E vou cambaleando novamente de um lado e outro da minha própria vida, com a ferida velha sangrando e o sangue escorrendo... Escuro... Envenenado. E ouço a vida dentro de mim, ela é feito um sopro gostoso no rosto e gosto de picolé de caju em minha boca. Nem sei por que gosto dela tanto assim. 

Nem sei se ela realmente gosta tanto de mim também. Será a rua amarela minha vida? Por que tal cor? É apenas um caminho que me leva daqui pra li ou acolá. Melhor é viver só. Sem paradeiro ou caminhos... Sem ruas e suas cores sinistras. Sem ir ou vir. Só sinto esta vida estranha aqui dentro de mim.  Sinto que sou dela e ela quer muito de mim. 

Não minhas insônias ou meu trocar de pernas... Ela quer minhas pétalas e minhas poesias, minhas ideias tolas, minhas lágrimas engolidas. E por mais que eu seja desbalanceada em minhas crônicas, faço parte do seu plano. Seus planos rosa, seu não guerrear com o mundo. 

E ouço suave sua voz dentro de mim. Isto me faz frear meus pensamentos errôneos, meu paladar amargo e até meus palavrões desmedidos. E assim não me sinto no breu ou jogada na lama. Deixo a garrafa de lado mais uma vez. Rabisco novas páginas e penso no amor. Só assim viverei. Só assim saltitarei na rua dos meus sonhos. Mesmo sozinha. 

Ouço a vida. 

Mesmo errando neste amor, mesmo embaraçando meus próprios rabiscos. E o embalo do balanço me cai bem agora. E vive r assim tão sozinha...É uma dor finda...Que sempre está rasgando por dentro de mim...


*** --> By Sulla Mino



...

Nem sempre sou assim tão triste e
acho que  “A tristeza é a pior coisa que existe”.
Hoje resolvi então compor um samba...
”É preciso um bocado de tristeza”,
como já dizia o mestre.
E a tristeza grita tão desencadeada aqui dentro do peito, sem pudor,
sem melodia certa ou letra correta, tampouco rimas exatas,
porque é assim mesmo que se faz música e bem assim mesmo poesia.
Apesar desta mulher silenciosa aqui dentro, de manhãs incertas.
Se não fosse por aquela borboleta colorida em dias estranhos, 
esta fêmea encabulada que mora em mim já tinha partido, estaria morta,
estaria sendo lembrada numa canção morna.
Nem sempre meus dias são realmente dias.
Meu passado está pronto no refrão, as experiências, 
tolices pobres que me compõe inteiramente.
O suficiente está no papel, o que sobra, estes restantes de mim,
as marcas impagáveis, agora são lembranças, meras cicatrizes,
e também um simples doce, um doce suave na boca,
sabor que não pode mais ser tragado.
Completo meu voo, nestas incógnitas construídas por mim mesma,
me jogo no calabouço das mentiras,
das minhas próprias mentiras e viro notícia, sucesso absoluto,
reflexiva nos corpos juvenis que rebolam sem vergonha alguma por aí
nos bailes de máscaras.
A borboleta hoje cedo não veio me ver.
Estou nela, com lindas asas transparentes.
Meu samba? Deixo aí em algum dia incomum,
sussurrando na varanda de mais um corpo aflito,
de mais um pensamento absurdo e frenético.
Uma poesia não terminada.
Onde estou poderei recomeçar.


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