Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Presépio










Uma simbologia importante para o Natal, esta data que se aproxima rapidamente é o presépio, uma referência cristã que representa o nascimento de Jesus de Belém, na companhia de José e Maria. Jesus nasceu numa manjedoura destinada a animais, segundo a história, este acontecimento ocorreu no tempo do rei Herodes, que teria mandado matar todas as crianças por medo de perder o seu trono para o futuro rei dos judeus. Tornou-se costume em várias culturas montar um presépio quando é chegada a época de Natal. Variam em tamanho, alguns em miniatura, outros em tamanho real. No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552, por iniciativa do jesuíta José de Anchieta. O primeiro a armar um presépio em argila foi São Francisco do Assis, em 1223. As ordens religiosas se incumbiram de divulgar o presépio, a aristocracia investiu em montagens grandiosas e o povo assumiu a tarefa de continuar com o ritual. O costume espalhou-se por entre as principais Catedrais, Igrejas e Mosteiros da Europa durante a Idade Média. Em 1567, a Duquesa de Amalfi mandou montar um presépio que tinha 116 itens, a adoração dos Reis Magos e dos pastores e o cantar dos anjos. Foi já no Século XVIII que o costume de montar o presépio nas casas comuns começou e depois pelo mundo. Ao lado da árvore e dos presentes, o presépio é talvez uma das mais antigas formas de caracterização do Natal. A palavra presépio significa “um lugar onde se recolhe o gado; curral, estábulo”. O nascimento e a adoração ao Menino Jesus eram representadas de outras maneiras. As primeiras imagens do que hoje conhecemos como presépio de natal foram criadas em mosaicos no interior de igrejas e templos no século VI e, no século seguinte, a primeira réplica da gruta no Ocidente foi construída em Roma. O presépio natalino se difundiu pelo mundo criando uma ligação com a festa do Natal. Já no século XVIII, a recriação da cena do nascimento de Jesus estava completamente inserida nas tradições de Nápoles e da Península Ibérica. Essa é a forma mais tradicional de simbolizar o grande acontecimento que ficou gravado na história da humanidade. Por isso que no natal o presépio é a principal imagem que deve ser colocada embaixo da árvore representando amor verdadeiro, perdão, vida e salvação. Existem vários tipos de presépio, artesanal, vivo, reciclado entre outros, cada ano um mais moderno e elaborado que o outro, uns que valem uma verdadeira fortuna, mas não se pode esquecer que o verdadeiro valor está no coração das pessoas que acreditam em Deus e no nascimento do menino Jesus, nada mais. Para muitos o presépio de Natal é apenas mais um artefato de comércio e acabam esquecendo da sua real importância.

Papai Noel

Papai Noel é uma figura lendária que, em muitas culturas ocidentais, traz presentes para as crianças comportadas na noite da Véspera de Natal, o dia 24 de dezembro, ou no Dia de São Nicolau. A lenda pode ter se baseado em parte em contos hagiográficos sobre a figura histórica de São Nicolau. Uma história quase idêntica é atribuída no folclore grego e bizantino a Basílio de Cesareia. O Dia de São Basílio, 1.º de janeiro, é considerado a época de troca de presentes na Grécia. Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu em um lugar chamado Myra, hoje Turquia, há aproximadamente 300 anos AC. Após a morte de seus pais, Nicolas tornou-se padre. O homem de bom coração que costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas. Os presentes de natal jogados pela janela caíam dentro de meias que estavam penduradas na lareira para secar. Daí a tradição natalina de pendurar meias junto à lareira para que o Papai Noel deixe pequenos presentinhos. Foi transformado em santo, São Nicolau, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele. A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. O Papai Noel que conhecemos hoje surgiu em 1823, com o lançamento de “Uma visita de São Nicolas”, de Clement C. Moore. Em seu livro, Moore descrevia São Nicolas como “um elfo gordo e alegre”. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criado por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano. Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo. Atualmente, a figura do velhinho está presente na vida das crianças de todo mundo, principalmente durantes as festas natalinas. É o bom velhinho de barba branca e roupa vermelha que, na véspera do Natal, traz presentes para as crianças que foram obedientes. Ele habita o Pólo Norte e, com seu trenó, puxado por renas, traz a alegria para as famílias. A história que os americanos contam é que o tão bondoso velhinho, o Papai Noel, mora no Pólo Norte, já os britânicos acreditam que ele mora no alto das montanhas de Korvatunturi, porém em ambos os lugares a neve nunca se acaba, ele mora supostamente com sua esposa Mamãe Noel, e é neste lugar que residem milhares de elfos mágicos que o ajudam a fabricar os presentes durante todo o ano. Como dizem: Natal sem Papai Noel não é mesma coisa. Interessantes nomes dados ao Papai Noel: Alemanha é Weihnachtsmann-"Homem do Natal", Argentina, Espanha, Colômbia, Paraguai e Uruguai é Papá Noel, no Chile é Viejito Pascuero, Dinamarca é Julemanden, França é o Père Noël, na Itália Babbo Natale, Holanda Kerstman, em Portugal é Pai Natal, Suécia Jultomte, Estados Unidos Santa Claus, Rússia Ded Moroz. Papai Noel é Papai Noel, de qualquer jeito, com qualquer nome, seguimos a tradição, nos vestimos deste sonho incrível, desta fantasia. Não importa o lugar ou a crença que as pessoas tem, todos nós um dia já acreditamos nele. Dizem que papai Noel vive na Lapônia, mais propriamente na cidade de Rovaniemi e o parque conhecido como "Santa Park", que se tornou uma atração turística do local. No Brasil, os Correios oficialmente recebem cartas endereçadas ao Papai Noel desde 2001. Por precaução é melhor enviar ao endereço original. Escreva uma linda carta, eis o endereço do bom velhinho: Santa Claus FIN-36930 Arctic Circle – Rovaniemi- Finlândia. Boa sorte e Feliz Natal! Ho Ho Ho...



Imagem google.com

É difícil fazer alguém feliz,

É difícil fazer alguém feliz,

assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo,

assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor,

assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje,

assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom,

assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz,

assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém,

assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão?

Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar?

Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir?

Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas?

Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se?

Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...

Mas, com certeza, nada é impossível
Precisamos acreditar, ter fé e lutar
para que não apenas sonhemos, "

Mas também tornemos todos esses desejos,
realidade!



Cecília Meireles

Contos que conto...Malvino

Não era um lugar desconhecido, era meu quarto, meu pequeno e confortável cantinho, tão real eu acordei e fiquei uns minutos na dúvida, se havia acordado mesmo ou adormecido, tirado um cochilo como de costume nos fins de tarde.

O despertador não soou, minha neta Camile não veio pular na cama esta manhã e o Rex não apareceu para lamber-me o rosto, o dia estava começando estranhamente tranquilo.

Não ouvi a fúria da criançada no lado de fora da casa, nem automóveis passavam naquele minuto, havia uma calmaria intensa e até o sol não apontou pela brecha da janela, o dia estava fechado, parecia dia de domingo, quando eu ia visitar minha sogra.

Fui até a cozinha avistar o café da manhã, Eulália minha querida esposa não preparou meu café forte neste dia de hoje, nem minhas torradas com geléia de uva. A casa estava fazia comigo. O cheiro de flores era forte no ar. Voltei ao quarto e nele caminhei de um lado para o outro traquinando o que fazer, resolvi descansar um pouco, ainda era cedo demais, talvez Eulália tivesse ido comprar pães e queijo minas.

E em poucos instantes notei uma breve música soando, vindo da sala. Beethoven, minha canção preferida, levantei-me lentamente e lá estavam todos, aconchegados na sala de estar provando os salgadinhos de Eulália e Camile correndo por entre os convidados, no seu vestido de festa. Rapidamente voltei ao quarto para colocar uma roupa mais apropriada.

Coloquei meu terno preto, a camisa de dentro num tom lilás e os sapatos já estavam engraxados, estupidamente lustrosos. A barba não precisava aparar, estava perfeita. Caminhei até a sala, os convidados estavam na atenção as palavras que Eulália me prestava, dizia aos amigos sobre este dia, aniversário de 68 anos e que certamente eu renascia, provavelmente em algum lugar bonito, numa calmaria que tanto eu almejava. Descia as escadas lentamente, apreciando o palavreado fino na voz de minha esposa, seu vestido era lindo, havia comprado a pouco, ela queria usar em um momento especial deste ano, disse certa vez. Parei no vigésimo degrau, os convidados ainda não perceberam que eu estava ali, eu quis apreciar aquela linda cena, Eulália com o penteado favorito, a homenagem ao tipo de homem que sou e as coisas boas que fiz na vida, todos sabiam que eu estava ali, na espreita, e minha chegada na sala seria o grande final, melhor dizer que seria o início da festa. Sabia que não iriam esquecer do meu dia, meu aniversário este ano era bem esperado, principalmente por Camile, que desde semana passada pedia para não esquecermos do brigadeiro com granulado colorido. E assim estava sendo, a mesa de doces com todos os tipos e cores, os salgados de todas as formas e sabores, bebidas das mais variadas, flores por toda a parte e até uma linda moldura com meu retrato predileto, uma pose de pensador quando eu tinha uns 40 anos de idade. A campainha soou, a grande entrega chegara. Eulália deu uma pausa no discurso e fora receber a encomenda, certamente era um lindo bolo.

Tive de descer uns degraus para ver melhor a caixa que fora entregue, estava em cima de uma linda bancada, era uma urna preta com a lateral em ouro. As taças já estavam postas na mesa e a bebida aberta para o grande brinde. Um pouco da tradição Irlandesa invadia minha casa. Todos sorriam e festejavam. Minhas cinzas prontas, eu caminhava e sumia repentinamente entre eles...




Imagem F. Rodrigues ---> O Cara!

Glauco e Sila

Glauco era uma divindade marinha cujas origens divergem, mas a lenda mais conhecida diz que era filho de um pescador. Um dia, pescando em uma ilha, descobriu que a relva onde colocava os peixes que apanhava os trazia de volta à vida. Decidiu então provar as folhas.

O jovem logo sentiu vontade de entrar na água, e os deuses Oceano e Tétis receberam o novo membro com honras. Seu aspecto mudou, passou a ter cabelos verdes e cauda de peixe no lugar das pernas. A partir daí, pertencia definitivamente ao mar.

(...)

Solange Firmino

Leia o texto completo na coluna Mito em Contexto, em Blocos online.

Imagem: A feiticeira Circe, de J.W. Waterhouse

Resenha do Filme -->O Menino do Pijama Listrado

Relatar fatos ocorridos no horror da 2ª Guerra Mundial e o Holocausto não é caso tão fácil assim, vem à tona raiva e pavor dos tantos acontecimentos que marcaram, que ficaram na história, na lembrança do ser humano, ler um livro ou assistir um filme sobre este fato, é abrir uma ferida, daquelas de difícil cicatrização. O filme O Menino de Pijama Listrado traz a tona vários argumentos. O filme é baseado no livro do romancista alemão John Boyne, é um filme de drama e guerra de 2008, uma co-produção britânico-estadunidense e dirigida por Mark Herman, o mesmo da comédia romântica Hope Springs-Um lugar para Sonhar, este filme certamente foi um enorme passo para a sua carreira. O filme descreve a amizade entre duas crianças alemãs, distinta nas ascendências e em plena Segunda Guerra Mundial. Bruno tem apenas oito anos e é o filho mais novo de um oficial da SS, quando seu pai é transferido de Berlim para um Campo de Concentração de Auschwitz. O elenco traz as crianças Asa Butterfield, o mesmo do filme Filho de Rambow e da série Merlin e Jack Scanlon de Olhos de Borboleta. Vera Farmiga conhecida por seus papéis nos filmes A Órfã, Amor sem Escalas. David Wheeler que já esteve em vários filmes e entre eles Coração de Dragão e atualmente em Harry Potter como o Professor Remus Lupin. Trilha sonora do excepcional James Horner, o mesmo de Avatar, Titanic, Aliens e tantos outros maravilhosos filmes. Este drama é realmente sensível, expõe a inocência das crianças em meio ao caos nazista e mostra que é possível uma grande amizade mesmo entre supostos inimigos, porque criança quer mesmo é brincar. E foi assim que o menino Bruno conhece seu amigo do Campo de Concentração e embora uma cerca de arame farpado eletrificada, não impediu que eles brincassem ou entendessem o porque de tudo aquilo que estava acontecendo em volta. Deixar a antiga casa, os amigos, não é uma tarefa tão fácil para uma criança, viver em um lugar isolado, onde os sons não são os mesmos e o silêncio ensurdecedor, um céu que ao invés de azul e com belas nuvens brancas, é somente um céu acinzentado com suas nuvens negras vindas da cremação de corpos do Campo. Bruno não entende que enquanto ele luta para sobreviver no limite, armas eram disparadas do lado de fora enquanto o “Anjo da Morte” fazia seu papel. A população nada sabia sobre os horrores de Hitler, mais creio que em algum momento precisaram fazer uma escolha. Bruno não concordou que seu amigo Judeu fosse seu inimigo e fez a sua escolha, ajudar Shmuel encontrar o pai e conhecer novos amigos, para Bruno o Campo era um paraíso e lá poderia brincar com muitas crianças, esta seria uma incrível aventura. O drama da amizade entre eles dá sinceramente “um nó na garganta”, uma verdadeira obra e com um final realmente surpreendente, envolvendo o holocausto como cenário e que ficará na lembrança. A história de Bruno é apenas uma pequena parte do que aconteceu na tragédia que o mundo não consegue esquecer e o extermínio de milhões de pessoas que faziam parte de grupos politicamente indesejados pelo então regime nazista fundado por Adolf Hitler também não. Vale a pena apreciar este intenso filme.


Imagem google.com

CAIXA DE PANDORA

A mulher foi um presente
que o homem dos deuses recebeu,
e tudo mudou assim de repente,
o paraíso em que vivia enlouqueceu.

Ganhou de Minerva a vida
e, também, a arte dos encantos.
Vênus lhe deu a beleza,
o desejo indomável.

Os demais, a voz suave,
o poder de persuasão e outros tantos:
artimanha, sedução e vaidade inigualável.
Recebeu por tudo isso,
o que o homem hoje adora,
por significar o poder de todos os dons,
o nome apropriado de Pandora.

Ao homem, no baú que ela trouxe
do Olimpo como presente,
e que, por curiosidade,
fez abrir e espalhar o conteúdo,
para não sucumbir aos malefícios,
restou a esperança, felizmente.



Por Mário Rezende

Árvore de Natal

Está chegando uma data muito importante, o Natal. Além de ser uma data marcante para toda a humanidade, ao seu redor também os festejos, tradições e simbolismos, como por exemplo, a Árvore de Natal. Que é um símbolo natalino que representa agradecimento pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, conhecida em algumas regiões da Europa como “Árvore de Cristo”, desempenha papel importante. Os relatos mais antigos que se conhecem acerca da Árvore de Natal datam de meados do século 17, e são provenientes da Alsácia, encantadora província francesa. O costume de preparar a árvore foi passando de vizinhança em vizinhança, alcançando hoje até países. Mas, qual é mesmo a origem esotérica da Árvore de Natal? Agora ela se tornou popular, sua real origem é popular e Criada para abrigar toda uma simbologia esotérica e espiritual. A Árvore representa toda a vida e todas as dez dimensões do Universo. Se utiliza o pinheiro porque representa a energia luminosa da Era de Aquárius. O pinheiro é, na verdade, o símbolo da Era Aquariana. Mas podem ser plantas especiais e mágicas, como a romãzeira, o cipreste, o zimbro etc. Sugere-se colocar a árvore de Natal ao centro da sala ou no leste, aonde o Sol nasce. Sempre enfeitar a árvore de cima para baixo, respeitando as forças descendentes do Espírito Divino que vêm para nos abençoar aqui no plano físico. No topo da Árvore é fixado uma estrela dourada, esta representa nossa Estrela Interior que anseia nos guiar na peregrinação da vida, é o nosso Espírito Divino que precisa nascer em nossa consciência, o topo de nossa Alma. Porém nunca ponha a estrela de ponta cabeça, se esta for de cinco pontas. Os enfeites alegorizam virtudes, poderes e forças espirituais que devem triunfar dentro de nós, e também dentro da casa onde está a árvore. Os três sininhos simbolizam a Santíssima Trindade, as três Forças Primárias do Cosmos; os sete anjinhos representam os sete Espíritos Angélicos Santificados, que estão diante de Deus intercedendo por todos nós. As doze bolas podem ser mais, obviamente, mas as maiores devem ser ao todo doze, e este número representa as Doze Leis Crísticas, os Doze Salvadores e os Doze Cavaleiros da Távola Redonda, os Apóstolos, que nos protegem de todo o mal para algum dia encontrarmos as Doze Verdades de Cristo. As sete bengalinhas simbolizam as sete Kundalinis que devemos trabalhar para encarnar nossos Poderes que Divinizam. Os enfeites ao pé da árvore, representam todas as virtudes que queremos alcançar em nossa vida espiritual; podem ser pequenas caixinhas, elas representam essas virtudes e podem ser de cores variadas. A vela quadrada de cor amarela deve ser posta na base da árvore ou próxima a ela e durante toda a semana de Natal, acendê-la para que toda a árvore natalina se transforme num carregador de energia astral altamente positivo. Recomenda-se que uma mulher, caso seja possível, grávida, acenda essa vela. Um Recipiente com água deve ser posto do lado da vela acesa, pode ser uma pequena jarra com água e coberta, para não cair nenhuma impureza. Representa que devemos nos purificar com água e com fogo para iniciarmos verdadeiramente a construção de nossa Árvore Natalícia Interna! E na noite de Natal, dê essa água de beber a todos os membros da família e convidados, ou a distribua aos enfermos; ou então, molhe as plantas de sua casa, pedindo aos elementos da Natureza proteção, harmonia e prosperidade a todos os que moram no lar. O dia de montar a ornamentação de Natal varia de país para país. Em muitas cidades dos Estados Unidos, por exemplo, só se monta na véspera de Natal, é a famosa "noite anterior" tão esperada pelas crianças. Em muitos países da Europa, é no dia 25 de novembro, um mês antes, a população monta o presépio e a árvore, A data sugerida para se montar a Árvore de Natal é no dia 1º de dezembro. E sua retirada, no Dia de Reis, no dia 6 de janeiro. A árvore de natal é uma tradição muito mais antiga do que o Cristianismo e não é um costume exclusivo de nenhuma religião em particular. Muito antes da tradição de comemorar o Natal, os egípcios já levavam galhos de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano, em Dezembro, simbolizando A triunfo da vida sobre a morte. Na Europa, uma das tradições natalinas consiste em decorar um pinheiro com maçãs, doces e pequenos wafers brancos, representando a eucaristia. A Árvore do Paraíso, como é chamada, era o símbolo da festa de Adão e Eva, que acontecia no dia 24 de Dezembro, muito antes da tradição cristã do Natal. Hoje, a árvore não só representa o Paraíso como no início da tradição, mas também a salvação. Segundo uma antiga tradição alemã, a decoração de uma árvore de natal deve incluir 12 ornamentos para garantir a felicidade de um lar: casa que é a proteção, coelho é a esperança, xícara a hostilidade, pássaro a alegria, rosa é a afeição, cesta de frutas a generosidade, peixe a benção de cristo, pinha é a fartura, papai Noel a bondade, cesta de flores os bons desejos, coração o amor verdadeiro. Sinta, reflita sobre este memorável momento e divirta-se na organização e montagem da sua árvore.

Qual sua oração?

Quando abrimos o jornal, no intuito de uma manhã de boa leitura, de belas notícias, nos deparamos com notícias ruins, sempre as ruins primeiro e em primeira página, com fotos ilustrativas e tudo mais, até dos acidentes eles colocam fotos, de várias posições dos corpos ensanguentados. São pais que maltratam filhos, estupram, atormentam, acidentes terríveis, brigas em festas, chuvas e suas catástrofes. Lemos sobre violências nas escolas, bullyng, homofobia, racismo, tribunal de contas desperdiçando palavras no linguajar que já nos acostumamos, argumentos e sempre mais desculpas pelos ocorridos. As pessoas acham que “cuspir” na Internet a ira das coisas ocorridas no Brasil é a coisa mais maravilhosa do mundo, se acham os donos do saber. Você já se perguntou o que faz para mudar? Mudar uma minúscula coisa que acontece de ruim no mundo? Isto mesmo, se pegarmos uma percentagem destes medíocres, veremos que somente 30% fazem algo para reivindicar, aperfeiçoar, encorajar, avocar ou qualquer outra conjugação, sinônimo e rimas e os demais?

Sinto-me ofendida e ferida, n’alma. Somos todos um Brasil só, com todas as raças e religiões, guerras, tráficos, enchentes, prostituição, analfabetismo, ruas esburacadas e com esgoto a céu aberto. Eu tenho tentado mudanças, quero fazer parte de uma maioria, de coisas boas. Estamos todos nas favelas, morros, becos úmidos, ruas de paralelepípedos soltos, estamos juntos no medo e dor, na angústia e na espera de um dia melhor, de lembranças boas e sonhos bons. Somos todos da mesma espécie, das mesmas características, dos mesmos gostos e paladares e queremos um dia poder abrir os jornais e obter notícias melhores, fotos boas ao nosso olhar, palavras doces e gentis. O inferno nos aguarda, o céu nos espera, o umbral nos reverencia, somos pó diante de qualquer acontecimento, religião, somos históricos, guerreiros, desbravadores, passatempos do tempo cruel e ordinário. E você? Qual sua mudança? Você realmente é da mesma espécie que eu ou ainda anda de “quatro”, de “lado” ou é realmente cego? Ou será que em minha volta existem somente “caranguejos”? Pergunto-me, muitas vezes, qual oração devo fazer? Ou talvez seja melhor não mais ler notícias nos jornais, revistas...Quem sabe não entrar mais na Internet e me manter no “mundo de Bob”, onde tudo estará realmente ao contrário e me deliciar nas minhas próprias fantasias. Temos de saber qual oração prestar antes de dormir ou viver sonhando, mais sensato ainda. Poderia me ensinar sua oração? Minhas palavras não funcionam mais. Quero motivos, uma forma extraordinária de fingir, este fingimento tosco que 99% do mundo tem.

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