Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Por Sulla Mino ... Feliz de mim


















Quando a morte me levar,

feliz de mim que tive teu gozo.

Vou com teu cheiro em meu corpo,

com o teu sabor em minha boca...

Dormirei com teus mistérios na eternidade,

com teus segredos,

sofredora e vencedora do amor,

eu vou deliciosa e mansa...

Tristes aqueles meus dias de insônia,

meu crime foi ter escrito aquelas palavras,

por quê?

Cedo ou tarde eu iria mesmo morrer.

Um comentário:

Elton S. Neves disse...

Bela poesia Sulla,sombri em seu aspecto,densa na sua temática,bonita em sua poesia de talento inconfudível,sou fã incondicional desta tua maneira intimista,própria e única de escrever. Falastes da morte de uma forma poética,não trágica,e lindamente do amor que não deveria ser confessado ou de palavras que não deveriam ter sido escritas, mas o foram por causa da aproximação da morte,parabéns,texto bem original.

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