Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Por Sulla Mino...Feliz de Mim!


















Quando a morte me levar,

feliz de mim que tive teu gozo.

Vou com teu cheiro em meu corpo,

com o teu sabor em minha boca...

Dormirei com teus mistérios na eternidade,

com teus segredos,

sofredora e vencedora do amor,

eu vou deliciosa e mansa...

Tristes aqueles meus dias de insônia,

meu crime foi ter escrito aquelas palavras,

por quê?

Cedo ou tarde eu iria mesmo morrer.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ser feliz independe do estado. Viva ou morta, como na poesia, ser feliz, no último ato, requer poesia, prazer de viver e de vencer a dora da morte. Para uns, um alívio; para outros, o início; para uma boa parcela que vive nas nuvens, um estado de profunda inspiração poética.
Aqui, a magia das letras bem construídas. Assim, que venha ela e leve, em nuvens claras, a musa inspiradora de tantos pedaços e retalhos e traga, numa nova vida, a herdeira de todas as fantasias.
Abraço,s
Raí

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