Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Poesia por Mário Rezende...MOÇA DOS OLHOS CINZENTOS II















Hoje, manhã bonita,
o passeio dos seus olhos
encontrou, por acaso, os meus.
Péssimo instante,
pois o meu olhar
jazia cansado e sem brilho
por uma noite mal dormida,
enquanto o dela
cintilava feliz.
Na certa, no lapso do piscar
perguntou aos seus botões,
por que será o olhar quase morto desse moço?
E, naturalmente, por ali não encontrar
o que na hora lhe agradaria,
desviou-se a procurar
algo mais interessante
para as pérolas do seu semblante.


mariorecanto@yahoo.com.br

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