Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Poesia por Sulla Mino...* * * ...Quanta dor!


Quanta dor!

Uma dor por dentro quando brigo com o tempo,

com a morte.

Fuzilo-me,

com uma minúscula esperança

de não mais poder voltar.

A dor é real,

o grito é normal.

Escapo da estação do frio,

do claro que aponta na montanha.

Costuro a boca,

fecho os olhos cerros,

não quero enxergar esta farsa,

este ritual medíocre.

Quanta dor!

Não é fácil não estar no paraíso,

não é fácil morrer.

Sou índia, fui cuspida pelo trovão!

Que mal tem se apaixonar?


3 comentários:

Josselene Marques disse...

Sulla:

Forte! Pura emoção no seu versejar.

Tenha uma ótima semana.

Mario Rezende disse...

Apesar de triste, perfeita.

Anônimo disse...

Nenhum mal. Amar é, ainda, a melhor coisa a se fazer. E, por incrível que possa parecer, as dores se acabam...
Abraço,s
Raí

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