Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Livre um dia...

Teu assédio monta guarda em meu viver,

como tumulto, desordem, alguém morrendo.

Atira-me, fecha-me,

em uma angústia, mistério qualquer,

como um medo avulso...

Vou perdendo a ousadia e o cansaço,

restando o humor, debatendo e

humilhando,

como um repentino vento ou fumaça,

como um vampiro na noite que atormenta...
Sinto a ausência do meu fingir alheio,

meu velho companheiro.

Ouço passos no coração,

batendo na porta sem razão,

inocente hora,

estou cega na tua violência,

escrava da agonia, criança doente,

ferida diria...

Embriago-me em teu feitiço,

sem sorriso, dormente no pânico,

envelhecida,

meu ventre...estou vazia...

Serei livre um dia.

2 comentários:

Anônimo disse...

Contos que COnto. Deveria ser Conto que encantam...
Cada dia me encanto mais...

Anônimo disse...

Adorei te visitar, gostei muito.
Vou em Mossoró pegar seu autógrafo.
Daniela. RJ - Tijuca

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