Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Poesia por Sulla Mino...Morrer




Morrer?

Nem sei se agora...

O pensamento embaralha,

mas sangue fresco derrama pelo chão.

O tempo na ampulheta termina.

As ideias,

vale deixá-las a quem não lê?

E as letras tortas e

mal desenhadas no papel cuspido?

Vale ir a lugar nenhum?

Levantar da terra úmida,

precisando de ar,

do oxigênio que pulsa no lado de fora,

na vida,

no barranco de mentiras

Nem sei se vale querer partir ou

sorrir porque a morte tem sabor doce na boca.


*Imagem Google

2 comentários:

Mario Rezende disse...

Oi, querida!
Peguei a sua poesia Morrer para exibir no evento "Um poema em cada árvore", no dia 21 de setembro, do qual sou articulador aqui no Rio.

Beijo

Mario Rezende disse...

Claro que venho! Sempre e sempre...
A Sulla não cansa, ao contrário, convida-me a ler, ler, ler,ler....

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