Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Por Sulla Mino--> Meu Ídolo

Ídolos é um programa de televisão, versão do formato britânico Idos, que consiste em revelar o "novo ídolo musical do Brasil". A estréia ocorreu em 19 de agosto de 2008. É apresentado por Rodrigo Faro, dirigido por Wanderley Villa Nova e conta com Paula Lima, Luis Calainho e Marco Camargo como jurados. A temporada de 2009 que estreou no dia 18 de Agosto muito me emocionou. A edição trouxe mudanças, como a chamada Mansão Ídolos. Os finalistas dessa edição foram: Dani Morais, Diego Moraes, Evandro Elias, Héllen Lyu, Júlio César, Marcos Duarte, Marcos Paulo, Priscila Borges, Raquel Soares, Saulo Roston, Taíssa Araújo e Thais Bonizzi. Marcos Duarte desistiu do programa. Desde as audições minha expectativa sempre foi ao “menino” Diego, embora gostasse muito da Dani e Saulo. O “meu” Diego começou a cantar aos seis anos de idade, na igreja. Aos 15 se apresentava à noite nos bares. Nascido em Santa Bárbara D’Oeste, cresceu em Piracicaba. Durante toda sua infância e adolescência, fez aulas de teclado e piano. Diego canta na noite de São Paulo e Campinas, onde possui dois projetos musicais "Vibe Jam" e o "Soul na Goela". As páginas na Net não mentem, não quando falam sobre Diego Moraes e “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce” como já dizia o poeta Fernando Pessoa. Impecável em suas apresentações, performance corporal que lisonjeio do fundo d’alma, sou fã. O cantor, que gosta de jazz, soul, MPB e pop, trabalhava como vendedor em uma ótica, mas deixou o emprego para participar do programa. Hoje aos 24 anos, nosso Ídolo faz algo extraordinariamente interessante, ele canta e nos encanta. Imitar, copiar é fácil para qualquer um que tem talento, mas “Diversificar”, já vem no sangue, no berço. Nas palavras de Clarice “Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar", foi assim que analisei todas as triunfais entradas ao palco, a diversão era muita, emoção, muitas vezes as minhas lágrimas desciam no rosto, não de tristeza, de admiração, de alguma forma as músicas preenchiam-me. As interpretações feitas nas músicas Garçom (Reginaldo Rossi), Pais e Filhos (Legião Urbana), Explode coração (Gonzaguinha), As Rosas Não Falam (Cartola) e Metamorfose Ambulante (Raul Seixas) foram extraordinariamente perfeitas, todas com um toque especial, eu queria mais, muito mais, dou bravo, bis, de novo, vai, outra vez. E assim no meu próprio eco como platéia, seguia torcendo e votando no 43656-Diego. Não é só uma “carinha” bonita que queremos, nem trejeitos. Tem de ter “goela”. Pra mim ele é um vencedor, não por gravar um DVD, isto ele podia ter feito em qualquer etapa da carreira, mas ultrapassar uma mega barreira, não é pra qualquer um. Foi posto uma escada em seu estreito caminho, para a sua subida larga neste tablado que se chama vida. Teremos a voz do Diego sempre na memória, independente de um programa de televisão, porque já dizia Drummond “Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão”.

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