Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Eu e a saudade




















Não acredita no que estou sentindo,

não sabe nem ao menos isto descrever,

vai consumindo a minha vida,

as minhas chamas e anseios,

me grita e logo após me ama,

mesmo assim te amo e também te odeio,

os dias passam,

eu nem acordo,

nem me visto,

todas as noites deito na cama fria e choro,

pra que te beijar se não posso morder

a tua boca?

Calo o meu calor aflito,

o dia chega do lado de fora e

eu com a saudade ainda

pedindo pra dormir.

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito lindo que escreves! em especial amei essa postagem,
Sulla!

Não queria só ler vc...queria mesmo era ta perto de ti!...

Anônimo disse...

Um apelo visto pela ótica de quem exerce o poder de tê-lo. As metáforas são inseridas no texto na medida em que se descortina o palco para o espetáculo da paixão. De longe, sorrindo, o desejo se faz presente e a convida para realizar seus pensamentos mais íntimos e lhe cobra os dedos, a língua e a vontade de executá-los. Sulla, poesia boa é a poesia onde há interação. A sua traz os versos cheios de pressupostos e subtendidos onde quem lê passa a devanear e sentir-se dono desse pedacinho de imaginação. Feliz é quem consegue entender seus mandamentos.

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