O
que realmente busco com esta insanidade aguda?
Correntes
fortes do tempo ainda menino?
Que
serventia tola!
Estes
pulsos fracos de menina virgem que tenho,
e sobrevivendo
no calabouço de paredes lisas e frias.
Ah!
Quisera adormecer até o próximo século.
Correntes
prendem!
E
esta mordaça abafa meus gritos cansados e
escuridão
esconde meus olhos doídos.
O
que busco com esta loucura sem medida?
Um
príncipe!
Trovão
em noites frias ou tonéis de ilusões?
Não.
Basta-me apenas choramingar.
Paralisar-me
feito uma rocha.
Ou
cortar-me nestes vidros de adeus.
E
me acalantar neste silêncio agressivo.
Tornar-me-ei
invisível!
Suicídio!
Embriagar-me
neste veneno doce,
no
cálice que transborda cobras pequenas.
Nesta
loucura sempiterno...
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